Ciência estratégica para liderar o futuro sustentável do Brasil: transformação ecológica com economia, tecnologia e cultura para o desenvolvimento e conservação do bioma central da América do Sul.

Cerrado: liderar com responsabilidade e sustentabilidade em um planeta em mudança.

INSTITUTO NACIONAL DO CERRADO

O que é?

Um centro de excelência, vinculado ao MCTI, para articular conhecimento, buscar sinergias e orientar a inovação, nos moldes de instituições como o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e o Instituto Nacional de Pesquisa dos Oceanos (INPO).

Missão Articular e integrar o trabalho de universidades, institutos de educação tecnológica, centros de pesquisa, setor produtivo não-acadêmico, gestão pública, sociedade civil, povos e comunidades do Cerrado para gerar o conhecimento necessário a um novo ciclo de desenvolvimento do bioma com garantia de sustentabilidade e competitividade.

Desafios centrais

  • Enfrentar os impactos das mudanças climáticas sobre ecossistemas naturais e manejados e sobre as populações humanas.

  • Vencer os desafios ambientais e sociais com base em evidências, geração de conhecimento, e justiça social.

  • Reverter a degradação e fragmentação do bioma, com base na inovação e práticas sustentáveis em paisagens diversificadas com conciliação de diferentes atividades econômicas.

  • Apoiar o planejamento territorial diante de demandas de uso do solo com manutenção das funções e serviços ecossistêmicos.

  • Incentivar processos participativos e de co-design com diferentes atores no desenvolvimento de soluções para questões locais e regionais.

Oportunidades

  • Bioeconomia com base na sociobiodiversidade.

  • Economia da restauração ecológica.

  • Soluções baseadas na natureza, transição energética e estratégias carbono zero.

  • Mercados nacionais e globais cada vez mais exigentes quanto à sustentabilidade e impactos sociais.

  • Uso eficiente de áreas já abertas com redução da pressão de conversão de áreas naturais.

  • Interação entre mudanças ambientais, locais e globais, trazem riscos e oportunidades para o Cerrado.

    -

  • Os desafios do futuro exigem mais ciência, mais inovação e mais previsibilidade.

    -

  • O papel central do Cerrado para a economia e provimento de serviços ecossistêmicos no país exige visão e ação estratégica para mitigar riscos e aproveitar as oportunidades.

EXPANSÃO DA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CERRADO
O maior desafio da humanidade no século 21 está em alimentar entre 9 e 10 bilhões de pessoas até 2050, prevenir mudanças climáticas perigosas e, ao mesmo tempo, adaptar-se a seus impactos, evitando a perda de biodiversidade e restaurando ecossistemas.

O Cerrado é, ao mesmo tempo:

  • Região de convergência dos desafios climáticos, pela relevância ecológica, mudanças rápidas no uso da terra e contribuições às seguranças alimentar, hídrica e energética.

  • Espaço onde estratégias inovadoras podem ser implementadas com impactos nacionais e globais.

  • Lugar em que conciliar agricultura, conservação da biodiversidade e ecossistemas requer soluções regionais e direcionadas bem fundamentadas.

  • Lar de um patrimônio humano diverso e rico, comunidades indígenas e tradicionais que ajudam a proteger o bioma, produzem e conservam conhecimentos fundamentais.

  • Região em que já existe um conjunto robusto de universidades, institutos federais e centros de pesquisa fazendo ciência de ponta sobre o bioma.

  • Espaço em que problemas socioambientais complexos demandam integração e convergência.

Como funcionará e quanto custará?

  • O INC terá o papel de articular, organizar e sintetizar a pesquisa no Cerrado, apontando caminhos para seu crescimento e para a inovação — não deve ser uma autarquia, nem ter uma grande estrutura.

  • Será uma OS vinculada ao MCTI, nos moldes do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO)

  • Deverá possuir infraestrutura concisa e eficiente, composta por diretoria e administração.

  • Terá um custo estimado inicial de R$ 10 milhões/ano.

Já são 24 universidades e institutos do bioma em sete estados engajados e apoiando a criação do INC.